quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Te desapega vivente


Já contei aqui que não moro com minha família á três anos, e ainda moro á km e km de distancia de todos disse todooos meus parentes. Não vou muito pra minha cidade porque não tenho tempo, e nem grana pra isso, gasto mais de cem dinheiros só em passagem cada vez que vou pra Caçapava do Sul, mas tem uma hora que eu necessito ir, e no carnaval eu aproveitei que ia ter uns dias de folga, e de mala e cuia me fui pra rodoviária, linda e faceira passei cinco horas dentro do onibus rindo sozinha, só em pensar que ia rever a família busca-pé que sempre me espera naquela alegria. Passei dez dias que foram maravilhosos, encontrei meus irmãos, sobrinhos que são umas lindezas, minha mãezinha que sempre faz tudo pra me agradar, encontrei com as amigas, parceiras pro trago, truco, risada, brigas, aquelas de todas as horas, encontrei com as tias fofoqueiras que me amaaam, os tios que me adoram ouvir contar os causos de Porto Alegre.... Simplesmente a família que tanto amo, não tem jeito posso passar o tempo que for nessa cidade grande como os tios gostam de chamar, que sempre vou carregar aquela terrinha no meu coração, e quanto mais tempo eu passo em Caçapava, mais vontade eu tenho de ficar por lá, adoro o campo, o cheiro da grama, acordar cedinho pra tomar chimarrão com a mãe e com os irmão, aqui eu nem tenho tempo, acordo atrasada pro trabalho (vida de adulto =/). Mas voltei faz uns quatro dias e ainda me da um aperto no coração toda vez que penso no pessoal que deixei por lá. Amigos daqui que um dia também foram de lá, vieram assim tipo eu, fazer a vida em outra cidade, dizem que não voltam mais, que nem falta sentem, dai eu penso, sou tão sem graça assim, que não consigo me desapegar da querência, mas não consigo gostar dessa loucura que é PoA, até tentei, mas sempre me vejo voltando da terrinha de onde vim, e sei que um dia eu vou voltar pra lá, mas enquanto isso, vou ficando aqui e tentando praticar a tal arte do desapego, mas ô arte difícil essa hein.

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